terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Nossa organização anarcossindicalista de camponeses e operários



A influência do movimento antiglobalização

Foi diferente aquele final de século, a construção de um novo mundo torna-se a pauta principal das periferias rurais e urbanas. A organização da Ação Global dos Povos agregou coletivos que de forma autônoma, planejaram ações espetaculares contra as reuniões dos chefes dos monopólios e dos estados. A sabotagem e os enfrentamentos nas ruas sinalizaram uma nova onda de luta emancipatoria dos trabalhadores. Em Chiapas a guerrilha zapatista impõe uma derrota nos planos estadunidenses de submeter os povos do continente ao liberalismo. Os ventos da Anarquia voltam a soprar como uma tempestade.

Política interna

O projeto neoliberal é enterrado pela crise econômica, inflação e desemprego. Há anos os libertários propunham nos encontros mundiais antiglobalização a reorganização internacional do anarquismo e sua atuação no movimento camponês e operário insurgente. As táticas anarquistas aplicadas na luta social ganha repercussão e estimula a organização de grupos de propaganda em todos os cantos. Frente à organização autônoma dos povos o reformismo acendeu a alternativa burguesa de pacto social, um governo social-fascista-desenvolvimentista. A política de alianças com setores liberais desagradou grande parte da militância de base, agitaram os sindicatos, as lutas contra o peleguismo ganha força. Os acordos da esquerda institucional com o latifúndio e os monopólios acirraram uma ruptura sindical com os partidos de esquerda, representados pelo sindicalismo da CUT, até hoje a maior central de trabalhadores e orientada pelo Partido dos Trabalhadores PT.

A aliança da Liga com o Sindicalismo

A organização da Liga Libertaria deu-se a partir de um grupo agitação e propaganda dos novos movimentos de resistência global – o movimento antiglobalização dos povos. O avanço da lavoura açucareira e de combustíveis no interior paulista com apoio do governo social reformista do PT agravou as contradições com os sindicalistas nas usinas. É durante uma reunião sindical, realizada no Quilombo Dandara e Zumbi, no ano de 2003, que a idéia da Comuna e da Confederação Camponesa e Operária ganha corpo, é formada um grupo de estudos e de ação do anarcossindicalismo.

Associação Internacional dos Trabalhadores AIT

A orientação sindical fornecida pela Liga Libertaria nos aproximou das teses sindicais e dos congressos da Associação Internacional dos Trabalhadores AIT e da sua seção brasileira. Logo percebeu-se que a seção brasileira (depois verificado internacionalmente também) seria formada por elementos não sindicais, por indivíduos roqueiros que nada entendem de sindicalismo. A crítica a AIT se forma dentro do agrupamento e rompemos com objetivo de reorganizar a luta anarcossindicalista e programar uma organização de tipo coerente e conseqüente com sua plataforma geral.

A crítica realizada pela LSOC no final de 2003-04 é realizada também pela CNT-Espanhola em 2016, isso leva a uma reorganização da AIT sem elementos sectários e não sindicalistas.

Liga Sindical Operária e Camponesa

Após a reunião no Quilombo, um novo encontro definiu a tese anarcossindicalista para a orientação de Sindicatos, Ligas Camponesas e Operárias. É fundada a Liga Sindical Operária e Camponesa. É formada uma comissão confederativa e um secretariado de relações sindicais. É formado núcleos no campo, nas indústrias, nas escolas, universidades, nas favelas e nas aldeias. Nesse momento atuamos com três regionais no interior de São Paulo e umas no Paraná, na divisa com São Paulo, alem de pontos logísticos no Mato Grosso do Sul e contando com simpatizantes contribuintes no Rio de Janeiro e Goiás.

Lutas Sindicais

O trabalho de base, a articulação de elementos ativos, a circulação por uma área de 1000km2 permitiu a ação do sindicalismo de ação direta nas cidades e no campo, onde se destaca:

1.            Reorganização do Sindicato dos Empregados Rurais de Presidente Prudente e Região.
                Reorganização da luta pela terra no oeste de São Paulo.
                Formação dos acampamentos Chico Mendes nos municípios de Rancharia, Martinopolis e Paraguaçú Paulista.
Articulação das Jornadas Carnaval Vermelho e Negro com mais de 50 ocupações de latifúndios entre os anos de 2005 a 2010.

2.            -12 Greves de cortadores de cana na regional de Andradina
                -Reorganização do sindicato dos empregados rurais e da agricultura familiar de Andradina.
                -10 Ocupações de Terras na regional de Andradina
                -Formação de uma comuna camponesa no município de Castilho

3.            -Reorganização do Sindicato de Empregados Rurais de Candido Mota
                -2 Greves de cortadores de cana no município de Assis/SP.
                -2 Greves de cortadores de cana no município de Paraguaçu Paulista

4.            -Oposição Sindical e tomada do sindicato de Paraguaçu Paulista

5.            - Oposição Sindical e tomada do sindicato dos rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista
                - Luta pela terra e assentamentos rurais em Marabá Paulista.

Expansão, Reorganização e Luta

7.            - Formação da Regional da LSOC no Alto Paranapanema (São Miguel, Itapetininga e Sorocaba).

6.            - Formação da Liga de Defesa da Educação LDE em 2011.
                - Greves estudantis mobilizam 3.000 estudantes no interior paulista e cinco escolas são ocupadas.
                - Participação na greve da educação em 2013
                - Participação na ocupação de escolas por professores e secundaristas em 2015
                - Participação nas Jornadas de Junho de 2013

7.            - Formação da Liga de Defesa das Mulheres LDM em 2016.
                - Seminário sobre a questão indígena
                - Apoio a ocupação Marias da Consolação em 2017
                - Apoio a ocupação Fortaleza em 2017.

8.            - Apoio e assessoria na derrubada do ditador que presidia a Federação dos Empregados Rurais Assalariados de São Paulo FERAESP, apoio na formação da nova diretoria.

9.            - Articulação de reorganização do Bloco Autônomo
                - Intervenção na Marcha Antifascista de São Paulo
                - Participação do ato no consulado argentino contra a morte do ativista Santiago Maldonado

Influências e Movimentos que nos inspiram

Comuna de Paris – Associação Internacional dos Trabalhadores – Carta de Aimens – Princípios do Sindicalismo Revolucionário – Anarcossindicalismo - Bakunin – Emma Goldman – Rudolf Rocker – Nestor Makhno – Plataforma Organizacional dos Comunistas Libertários – Exército Insurgente Makhnovista – Mujeres Libres - Revolução Social Espanhola – Revolução Zapatista – Movimento Antiglobalização – Movimento Passe Livre – Revolução Curda – Greve Geral de 1917 – Revolução Russa – Guerras Camponesas – Ligas Camponesas – Resistência Indígena.

Combatemos e denunciamos

Oportunistas – Pelegos – Fascistas – Machistas – Racistas – Lgbtfóbicos – Partidos de todo tipo – Sectários – Liberais.

Nossos Desafios


Superar a organização de coletivos e propor formas mais avançadas de agremiação. Entendemos o tipo de organização confederada e o sindicalismo seja a resposta, e para tanto, estimulamos nossa militância a constituir sindicatos, ligas e oposições, essas são as ferramentas necessárias para a emancipação da classe do jugo da burguesia. São ferramentas necessárias e fundamentais, para o trabalho de organizar os milhões de trabalhadores para o enfrentamento.

domingo, 5 de novembro de 2017

[LDE] Ativistas convocam Coluna Anarcossindicalista em Defesa da Educação

Um grande protesto em defesa da escola dos filhos da classe trabalhadora convocado pela Liga de Defesa da Educação - LDE
A ESCOLA É NOSSA TRINCHEIRA

No dia 10/11 será um dia de massivas e combativas manifestações de rua, devemos radicalizar essas lutas e ocupar as escolas, realizar assembleias com a comunidade, explicando e informando a todos a real situação do ensino e dos trabalhadores (professores e outros funcionários), a situação do país, a politicagem oportunista dos parasítas e de seus partidos eleitoreiros demagógicos e mentirosos, realizando enfim toda a denúncia sobre o Estado e seu caráter de coerção e de escravizador do povo trabalhador. Cada escola pública, uma a uma, deve ser o centro de nossa organização.A ESCOLA É NOSSA TRINCHEIRA DE COMBATE!

 

[LSOC] Liga de Boycot a Farsa Eleitoral inicia campanha de denúncia entre Camponeses e Operários


[LSOC] Liga de Boycot a Farsa Eleitoral inicia campanha de denúncia entre Camponeses e Operários


[LSOC] Liga de Boycot a Farsa Eleitoral inicia campanha de denúncia entre Camponeses e Operários




terça-feira, 17 de outubro de 2017

[LDM] Chamado a organização das mulheres no campo, nas fábricas e empresas



Inicie essa conversa com suas amigas , fortaleça a luta !

Organize-se para luta !

Para barrar as reformas que o governo Temer esta dando continuidade é preciso que você trabalhadora se organize com demais trabalhadoras de sua empresa.

Organizem às reivindicações através de assembleias e reuniõese ,através de conversas, ouvindo e permitindo que cada trabalhadora se posicione e apresente sua ideia , assim vocês construíram um movimento forte e de solidariedade.

A paralisação ou greve é uma forte ferramenta para intimidar os empresários diante de suas absurdas decisões sobre nós trabalhadoras .
além de gera uma grande perda de lucro a eles , fazendo e demonstrando a força da classe trabalhadora.
sem a nossa mão de obra , não há lucro.
abra a conversa com suas companheiras , incentive a organização autônoma entre vocês.
fortifique a luta , para que não haja retrocessos ou retiradas de direitos aos quais estamos sofrendo agora.
nossos direitos estão sendo alvos da ganância dos empresários, para acabarmos com esses ataques é necessário estarmos organizadas.

acorde seus companheir@s para luta!

A Liga de Defesa das Mulheres se disponibiliza tanto na construção das suas reivindicações e pautas quanto nas dúvidas que tiverem em relação à como inciar essa organização. Ficaremos à disposição para explicar as retiradas de direitos, e o que nós trabalhadoras podemos fazer para barrar esse retrocesso.
Não vamos permitir que nossos direitos, que foram conquistados através de tanta luta, sejam retirados de nós! Unidas podemos construir essa defesa e também melhorar o que já conquistamos .

MULHERES A LUTA !

sábado, 14 de outubro de 2017

LSOC e CDP declaram apoio a resistência da Ocupação Marias da Consolação

Prezados camaradas.

A LSOC e o CDP vem denunciar e convocar a todos os ativistas das ligas e sindicatos a divulgarem amplamente a grave situação que está ocorrendo na cidade de São Paulo, com as mães da Ocupa Autônoma Marias da Consolação e da Ocupa Independente Aqualtune. A situação é muito séria e atenta contra todo o movimento de ocupações autônomas, e mais diretamente contra as mulheres, mães e as crianças. Se nada for feito o destino dos ocupantes será a violência da indigência que encalça 8 milhões de trabalhadores.

A Ocupação Autônoma Marias da Consolação formou-se na Rua Consolação, nº1918, onde funcionava a antiga boate Tia Olga, um lugar manchado de sangue da exploração de mulheres e de feminicídio, hoje é utilizado com o propósito de transformar a vida de mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. No local funciona uma cooperativa de produção de alimentos, um espaço cultural e uma escola infantil, todos voltados para atender as demandas dos moradores e dos trabalhadores recebidos no local.

Em reunião realizada junto às autoridades representativas os participantes foram notificados a deixarem o imóvel e que forte aparato policial será mobilizado no dia 29 de Novembro para a reintegração do imóvel. O conflito é iminente e a decisão das Marias foi de resistir!

Consideramos diretamente justa a disposição das Marias da Consolação de não ceder nem abrir mão do direito a moradia. Conclamamos todas nossas organizações a apoiar essa decisão e repudiar ação de reintegração de posse contra mulheres que legitimamente lutam por moradia ocupando imóveis que não cumprem a sua função social em desrespeito direto aos princípios que norteiam a constituição federal!

Convocamos todas as Ligas, Sindicatos, Oposições, Coletivos e Comitês de Apoio a resistência para barrar o que está sendo ilegalmente tramado pelas forças da especulação urbana que tanto parasitam o povo paulistano e brasileiro.


Pelo direito a moradia para as mulheres e crianças da Ocupação Autônoma Marias da Consolação!

Pela imediata suspensão do mandato de reintegração de posse e pela desmobilização do aparato militar contra as mulheres!


SE MORAR É UM DIREITO, RESISTIR É UM DEVER!
OCUPAR, RESISTIR E CONQUISTAR A MORADIA POPULAR!


LSOC – Liga Sindical Operária e Camponesa
CDP – Comitê de Defesa Proletária





sábado, 12 de agosto de 2017

[LSA] LIBERTEM RAFAEL BRAGA


A negativa posição diante do pedido de habeas corpus a Rafael Braga, na terça-feira (8) expôs a real face do Estado fascista e carcerário brasileiro. Nossas organizações se posicionam contrárias à decisão da desembargadora relatora Katya Monnerat e o revisor Antônio Boente que votaram pela manutenção da prisão.
A prisão de Rafael Braga é intensamente criticada pelos ativistas da Liga Sindical Operária e Camponesa, Liga de Defesa da Educação e pela Liga de Defesa das Mulheres. Apoiamos e acompanhamos as vigílias em diversas cidades – como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília – em defesa de Rafael. Estaremos atuando em colaboração com os comitês e coletivos da luta anticarcerária.
Libertem Rafael Braga Já!

Liga Sindical Anticarcerária - 12/08/2017

[LDE] Organizar os Professores Categoria "O" para enfrentar as medidas Anti-povo do Governo Alckimin

[INTERVENÇÃO DA LDE NO ENCONTRO ESTADUAL DOS PROFESSORES/AS CATEGORIA "O"]
- Construir as Oposições Classistas e Combativas na Apeoesp. Pela recons/rução do Sindicalismo Revolucionário. -
Os trabalhadores precarizados da Educação Pública do Estado de São Paulo, OFA (Ocupante de Função Atividade), Professores temporários Categoria O em sua maioria, sentenciados pela fragmentação da classe do professorado subdividida pelo governo Alckmin para dificultar a coesão e equiparação salarial, instalando uma relação conflituosa e competitiva entre os docentes que compõe um quadro enorme de profissionais ocupando vagas remanescentes no processo de atribuição de aulas ao início do ano letivo, preenchendo assim a diferença de aulas/classes dos cargos efetivos, vem sofrendo uma campanha de descaso que indica a extinção, orquestrada pela Secretária Estadual da Educação e toda gestão tucana desde então.
Além de um contrato informal que burla a CLT, nossa categoria que não tem um piso salarial do magistério estabelecido por lei, ganhando de acordo com o acúmulo de aulas, sofrendo com a instabilidade empregatícia, superlotação de salas de aula e uma gestão escolar ineficaz que compõe um cabide de emprego e cargos comissionados nas delegacias de ensino. Sem ao menos um plano de saúde decente (IAMSPE), professores padecem de doenças ocupacionais e precocemente são desmotivados quando não inferiorizados.
Apontamos que há um problema estrutural que vem esfacelando o ensino público desvalorizando o profissional da educação e pavimentando o caminho da privatização há décadas, com a terceirização da merenda, limpeza, materiais didáticos e sucateamento total do espaço físico escolar e ensino. O plano de arrematar a escola pública a preço de banana se expressa nas políticas arbitrárias tais como a Reorganização Escolar e a MP do Ensino Médio, que consagram o intento privatizador. Somado a isso projetos como Escola Sem Partido e Lei da Mordaça acentuam o caráter fascista do projeto nefasto de desmanche da educação.
O problema da meritocracia como aparelho ideológico do estado e a bonificação são elementos que além de coibir a carreira livre impõe um modelo pedagógico fundado na lógica liberal burguesa que refina o individualismo e desgasta a possibilidade de uma real consciência de classe pautada na autonomia e igualitarismo. O que provoca uma mentalidade conservadora calcada na educação bancária e tecnicista e desgasta as alternativas de organização com parcela de reacionários que se formam na concepção mercantil da educação.
Os professores Categoria O assim como os professores categoria V, eventuais representam um volume significativo na base da categoria do professorado. Entendemos que como Profissionais da Educação, nossos direitos teriam de ser respeitados, mas, partindo de uma análise critica da gestão pública administrativa conduzida por parâmetros guiados pelos interesses do capital na educação e todo funcionalismo do estado a serviço dos interesses neoliberais, apontamos as seguintes afirmativas a respeito de toda situação desgastante e o caráter emergencial das oposições se firmarem dentro e fora do sindicato oficial - APEOESP – construindo o embrião do sindicalismo de ruptura, revolucionário, que afirme o antiestatismo, o classismo e a ação direta, pleiteando a Greve Geral como instrumento legítimo reivindicativo dos trabalhadores precarizados da educação.
Para tanto, é necessária a aliança classista dos trabalhadores da educação em oposição ao modelo do sindicato oficial aparelhado pela burocracia, carreirismo e centralismo da CUT, CNTE, CTB (Artsind - articulação Chapa 1), PCO (Chapa 2) e CONLUTAS, essa última compondo uma “oposição alterativa” – do PSTU e PSOL (Chapa 3) e ambas anteriores blindadas pelo partidarismo do PT e PCdoB, antes vinculada ao Ministério do Trabalho no governo Lula e Dilma. A Apeoesp está viciada do corporativismo, típicos do modelo fascista que o varguismo adotou para cooptar a classe trabalhadora. Muitas das demandas da categoria, reivindicações de base há anos não são alcançadas devido a negociatas de gabinetes da chefia e cacicagem sindical pelega com os mandantes da ordem vigente.
A unicidade, carta e imposto sindical, somado a estrutura corporativa cristalizou o movimento do sindicalismo novo, católico de inspiração polonesa se firmando juntamente a total judicialização da entidade,perdendo espaço as assembleias e comitês horizontais da legítima tradição anarcossindicalista e sindicalista revolucionária.
Face à conjuntura de luta, com a demonstração de uma ala combativa na greve de 2015, dos grupos autonomistas reclamando a retomada do sindicalismo autônomo, de um recorte composto por agremiações de esquerda, partidárias e simpatizantes do sindicalismo revolucionário, somado ao levante secundaristas de 2015, as ocupações em 2016, e uma intensa mobilização de todos os setores públicos da educação e do movimento estudantil resgatando a autonomia e horizontalidade organizativa, rechaçando a esquerda reformista e socialdemocrata, um horizonte se abriu possibilitando a ampliação de um forte movimento insurrecional que afronte o oportunismo e acene para uma organização mais consistente.
Dada todas circunstancias que nos motivam a impulsionar as reivindicações para além dos ajustes salariais, planos de cargo e carreira e demais demandas comuns da categoria, necessitamos de uma organização genuinamente combativa, comprometida com a adesão de companheiros que façam acordo comum com a reconstrução do Sindicalismo Revolucionário na Educação, partindo da camada estratificada da categoria, nós Professores OFA.
- CONTRA O DESMANCHE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E O PROJETO PRIVATISTA!
- CONTRA A MP 746/2016, REFORMA DO ENSINO MÉDIO!
- ABAIXO A ESCOLA SEM PARTIDO, LEI DA MORDAÇA E ESCOLAS MILITARES!
- POR UMA EDUCAÇÃO POPULAR, EMANCIPATÓRIA, LAICA E UNIVERSAL AUTOGERIDA PELOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO!
- PELA CONSTRUÇÃO DE GRÊMIOS E OPOSIÇÕES COMBATIVAS E INDEPENDENTES!
- PELA GARANTIA DE DIREITOS E RESPEITO AOS SECUNDARISTAS E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!
- ALIANÇA CLASSISTA DOS PROFESSORES, ESTUDANTES E SERVIDORES PRECARIZADOS!

[LDM] Anarcafeministas Debatem a Luta da Mullher Indígena em São Paulo


A LDM - Liga de Defesa das Mulheres - e a Ocupação Marias da Consolação fazem o chamado para as mulheres participarem da roda de conversa sobre A LUTA DA MULHER INDÍGENA, com a participação das indígenas Letycia Rendy Yobá e Sônia Barbosa Ara Mirim (Liderança Guarani do Jaraguá).

Local: Marias da Consolação - Rua Consolação, 1918, SP.
A partir das 14h.

SOBRE AS CONVIDADAS:

LETYCIA RENDY YOBÁ é indígena, historiadora, professora com especialização em História e Culturas Indígenas. Educadora social , educadora pela arte e educação na periferia de São Paulo. 

SONIA BARBOSA ARA MIRIM é liderança indígena no Jaraguá - SP Capital, luta por demarcação de terras e por melhorias para sua comunidade. É também profissional da Enfermagem.


Evento no Facebook
https://www.facebook.com/events/1668314713203034/

domingo, 14 de maio de 2017

Todo apoio a resistência da Morada da Lua


[LSA] Marcha Antifascista 2017



Na tarde de ontem foi realizada a terceira edição do evento Marcha Antifascista. Os protestos contra a extrema direita contaram com cerca de 1,5 mil manifestantes reunidos na praça da Sé, na capital paulista. O evento foi organizado pela AFA - Ação Antifascista de São Paulo e contou com a adesão de sindicalistas da Liga de Defesa da Educação e Liga Sindical Operária e Camponesa (LDE/LSOC) que atenderam ao chamado para a luta antifascista e participaram ativamente da marcha. O ato Antifascista aconteceu num clima de entusiasmo, faixas e bandeiras representando as lutas antifascistas foram hasteadas e oradores se posicionaram para realizaram suas análises sobre a luta antifascista para a multidão que compareceram no ato. Gritos de "Voto Nulo, Alerta Antifascista, Temer você vai morrer, Bolsonaro você vai morrer" foram disparado pela plateia combativa e empolgada com os discursos. Nossas organizações criticaram a ação violenta e a força policial empregada para dispersar o ato, tivemos companheiros presos e feridos durante o tumulto. O dia também foi marcado pela formação da seção sindical da LDE/LSOC na capital paulista. Professores e estudantes secundaristas participaram da reunião de apresentação e debateram questões ligadas a luta sindical.
O Fascismo Não Passará! Camaradas, Avante!

sábado, 18 de fevereiro de 2017

[Revolução Camponesa] Carnaval Vermelho tem início com ocupação massiva de 100 latifúndios




NOTA A IMPRENSA
Com mais de 100 ocupações de latifúndios, a FNL inicia CARNAVAL VERMELHO: Mais Reforma Agrária, Menos Presídios. Abaixo o Imperialismo
Hoje dia 18 de Fevereiro de 2017 a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade da inicio o seu carnaval vermelho, fazendo uma das maiores jornadas de luta em ocupações de terra do Brasil, mobilizando mais de 10 mil famílias de trabalhadores (a) Rurais sem terra, ocupam mais de 100 fazendas improdutivas nos Estados:
AL
9
BA
6
DF
9
MS
18
MT
5
PA
3
PB
4
PE
21
SE
11
SP
30

As ocupações têm como objetivo chamar atenção do Governo, para o descaso que vem tratando a Reforma Agrária que há muito tempo esta paralisada. A situação no Campo é grave, a miséria e o desemprego aumentam a cada dia que passa, e a política do Governo é só investimento de bilhões de reais no agronegócio e deixando a pequena agricultura abandonada.
A Agricultura Familiar é responsável por mais de 70% do alimento que chega à mesa do povo brasileiro, já é mais que na hora do Estado Brasileiro criar o Ministério da Agricultura Familiar e depositar neste ministério a importância que a Agricultura Familiar tem para no Brasil, tanto na produção de alimentos como na geração de empregos, e no respeito ao meio ambiente.
 O Brasil atravessa uma das maiores crises de sua historia, a classe política sem moral para Governar, metida no maior escândalo de corrupção já visto na História Brasileira, colapso do sistema prisional, judicialização do País, onde quem governa é Poder Judiciário, onde as leis são aplicadas de acordo com as conveniências de cada Juiz, o direito do cidadão garantido na nossa constituição em nada vale,  a nossa constituição ficou jogada de lado como um livro abandonado nas prateleiras empoeiradas, que não serve para nada.
O Pior está por vir, a entrega de nossa nação, se é que podemos dizer que somos uma nação. O Imperialismo Americano quer o nosso pré-sal, a Amazônia já esta sendo dominada, com isso vão ter o domínio de nossas riquezas naturais, estamos voltando ao Brasil Colônia, as nossas terras estão sendo vendidas aos grupos estrangeiros a preso de banana, agora qualquer cidadão estrangeiro pode comprar terras brasileiras e os milhares de sem terra vivem na estrema pobrezas nas beiras das estradas de baixos de lonas pretas sem o mínimo de atenção do Governo e do Estado.
Um dia José Bonifacio disse a Dom Pedro “Se você quiser um Brasil grande precisa fazer três coisas, abolir a escravidão, criar Universidades, e fazer a Reforma Agrária”. Temos as melhores Universidades do Mundo, mas os pobres negros e índios não tem acesso, a escravidão foi abolida, mas os presídios são piores que as senzalas, a Reforma Agrária não foi feita, somos um País de Latifundiários, o Brasil tem mais de 200 milhões de hectares de terras Improdutivas. O Brasil do século XXI é o mesmo de Casa Grande e senzala.
FNL conclama a todas as organizações dos trabalhadores do Campo e da Cidade a se unirem na luta, conclamamos a toda sociedade a nos ajudar a defender a nossa pátria das garras do Imperialismo Americano.

FNL – Frente Nacional de Luta Campo e Cidade


TERRA, TRABALHO E LIBERDADE

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

[Volante] Liga de Defesa da Educação


A todas as Ligas, Grêmios e seções sindicais locais.

A partir desta segunda feira 12/02 damos inicio a Jornada Carnaval Vermelho e Negro, com manifestações em todas as escolas do Estado de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Conclamamos todos os lutadores na defesa da educação para o boicote, a desobediência, a greve de ocupação, os acampamentos, os bloqueios estratégicos e empregar todo tipo de ação direta necessária para a conquista e manutenção dos direitos sociais, atacados fatalmente pelos governos nas esferas federal e estaduais. Daremos nossa resposta à altura, com GREVE GERAL DA EDUCAÇÃO em todos os municípios e distritos, nas áreas rurais, nas aldeias, nas periferias e nas áreas centrais. Nossos direitos sociais sofrem um retrocesso em escala nacional. Os industriais da poderosa e vende-pátrias Confederação da Indústria (Pato amarelo), atrelados ao mandato tampão do parasita Michel Temer, extrapolaram em suas atitudes ao impor mandamentos contra a classe trabalhadora, que retrocedeu a Lei de Aposentadoria para a antiga Lei do Sexagenário. Todo escravo ganhava a liberdade aos 60 anos. Para os industriais devemos ultrapassar a antiga lei escravista em 5 anos, trabalhar até os 65 anos.

CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA
As Ligas e Sindicatos Rurais de todo o país já deram o pontapé, e em todas as bases rurais denunciam e contestam o rombo na previdência, só observar os descontos na folha de pagamento, é muito dinheiro. Largou o governo divulgando um déficit de R$ 149,7 bilhões, sendo a Previdência Rural responsável por R$ 103,3 bilhões, ou seja, dois terços do suposto déficit. Dados que vêm sendo publicados anualmente pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) sobre as receitas e despesas da Seguridade Social contradizem essa afirmação do governo. E denunciamos juntamente o calote dado pelos fazendeiros e latifundiários, 30% da mão de obra não tem recolhida nenhum tipo de contribuição para os cofres da previdência, só para os bolsos do agronegócio. A dívida desse setor parasita já chega a quatro trilhões com os cofres públicos. 

CONTRA O FECHAMENTO DAS ESCOLAS RURAIS
Mais de 59 fechadas em São Paulo num total de 32,5 mil no Brasil, nos últimos 15 anos. A demissão dos professores e funcionários evidencia um modelo que tenta arruinar com o modo de vida do sertanejo nos bairros e distritos rurais.

CONTRA O FECHAMENTO DE SALAS DE AULAS E ESCOLAS / CONTRA O FIM DO ENSINO NOTURNO
Em todas as escolas os grêmios estudantis devem se recusar a aceitar o fechamento de salas, o fechamento de escolas, e o fechamento das salas no período noturno. Os políticos ligados as esferas do poder devem ser escrachados e cobrados a todo o momento.

CONTRA A EXTINÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA, GEOGRAFIA, EDUCAÇÃO FÍSICA E ARTE.
O governo pretende formar mão de obra ignorante e alienada. Essas matérias são as que ajudam a construir um cidadão crítico, diferente de um pau mandado obediente a condição de escravo.

CONTRA A EXTINÇÃO DAS MATÉRIAS DE TÉCNICAS AGRÍCOLAS NOS MUNICÍPIOS RURAIS
Contratação imediata de professores e retomada dos conteúdos abandonados.

PELA VALORIZAÇÃO SALARIAL DOS PROFESSORES
Que o salário dos professores seja maior que dos políticos, por um vale alimentação digno, por auxilio transporte digno e que atenda aos absurdos aumentos nos preços dos combustíveis dos últimos anos.

CONTRA AS EMPRESAS DE TRANSPORTE PRIVADAS QUE RETIRARAM A MEIA PASSAGEM DOS PROFESSORES
Atreladas a mandatos de prefeitos vigaristas as empresas de transporte publico, reféns de empresários parasitas estão tirando esse direito dos professores, muitos já pagam para trabalhar e a situação só piora.

VALE ALIMENTAÇÃO DIGNO/MERENDA ESCOLAR
O vale alimentação não da para comprar uma coxinha. Isso mostra a arrogância e a hipocrisia das campanhas eleitoreiras que prometem melhoras na educação, mas que não passam de mentiras de período eleitoral. CONTRA A MÁFIA DA MERENDA ESCOLAR! DERRUBAR O TUCANISTÃO!

ABAIXO O GOVERNO!
TERRA, TRABALHO, PÃO E LIBERDADE!

LIGA SINDICAL OPERÁRIA E CAMPONESA