sábado, 18 de fevereiro de 2017

[Revolução Camponesa] Carnaval Vermelho tem início com ocupação massiva de 100 latifúndios




NOTA A IMPRENSA
Com mais de 100 ocupações de latifúndios, a FNL inicia CARNAVAL VERMELHO: Mais Reforma Agrária, Menos Presídios. Abaixo o Imperialismo
Hoje dia 18 de Fevereiro de 2017 a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade da inicio o seu carnaval vermelho, fazendo uma das maiores jornadas de luta em ocupações de terra do Brasil, mobilizando mais de 10 mil famílias de trabalhadores (a) Rurais sem terra, ocupam mais de 100 fazendas improdutivas nos Estados:
AL
9
BA
6
DF
9
MS
18
MT
5
PA
3
PB
4
PE
21
SE
11
SP
30

As ocupações têm como objetivo chamar atenção do Governo, para o descaso que vem tratando a Reforma Agrária que há muito tempo esta paralisada. A situação no Campo é grave, a miséria e o desemprego aumentam a cada dia que passa, e a política do Governo é só investimento de bilhões de reais no agronegócio e deixando a pequena agricultura abandonada.
A Agricultura Familiar é responsável por mais de 70% do alimento que chega à mesa do povo brasileiro, já é mais que na hora do Estado Brasileiro criar o Ministério da Agricultura Familiar e depositar neste ministério a importância que a Agricultura Familiar tem para no Brasil, tanto na produção de alimentos como na geração de empregos, e no respeito ao meio ambiente.
 O Brasil atravessa uma das maiores crises de sua historia, a classe política sem moral para Governar, metida no maior escândalo de corrupção já visto na História Brasileira, colapso do sistema prisional, judicialização do País, onde quem governa é Poder Judiciário, onde as leis são aplicadas de acordo com as conveniências de cada Juiz, o direito do cidadão garantido na nossa constituição em nada vale,  a nossa constituição ficou jogada de lado como um livro abandonado nas prateleiras empoeiradas, que não serve para nada.
O Pior está por vir, a entrega de nossa nação, se é que podemos dizer que somos uma nação. O Imperialismo Americano quer o nosso pré-sal, a Amazônia já esta sendo dominada, com isso vão ter o domínio de nossas riquezas naturais, estamos voltando ao Brasil Colônia, as nossas terras estão sendo vendidas aos grupos estrangeiros a preso de banana, agora qualquer cidadão estrangeiro pode comprar terras brasileiras e os milhares de sem terra vivem na estrema pobrezas nas beiras das estradas de baixos de lonas pretas sem o mínimo de atenção do Governo e do Estado.
Um dia José Bonifacio disse a Dom Pedro “Se você quiser um Brasil grande precisa fazer três coisas, abolir a escravidão, criar Universidades, e fazer a Reforma Agrária”. Temos as melhores Universidades do Mundo, mas os pobres negros e índios não tem acesso, a escravidão foi abolida, mas os presídios são piores que as senzalas, a Reforma Agrária não foi feita, somos um País de Latifundiários, o Brasil tem mais de 200 milhões de hectares de terras Improdutivas. O Brasil do século XXI é o mesmo de Casa Grande e senzala.
FNL conclama a todas as organizações dos trabalhadores do Campo e da Cidade a se unirem na luta, conclamamos a toda sociedade a nos ajudar a defender a nossa pátria das garras do Imperialismo Americano.

FNL – Frente Nacional de Luta Campo e Cidade


TERRA, TRABALHO E LIBERDADE

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

[Volante] Liga de Defesa da Educação


A todas as Ligas, Grêmios e seções sindicais locais.

A partir desta segunda feira 12/02 damos inicio a Jornada Carnaval Vermelho e Negro, com manifestações em todas as escolas do Estado de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Conclamamos todos os lutadores na defesa da educação para o boicote, a desobediência, a greve de ocupação, os acampamentos, os bloqueios estratégicos e empregar todo tipo de ação direta necessária para a conquista e manutenção dos direitos sociais, atacados fatalmente pelos governos nas esferas federal e estaduais. Daremos nossa resposta à altura, com GREVE GERAL DA EDUCAÇÃO em todos os municípios e distritos, nas áreas rurais, nas aldeias, nas periferias e nas áreas centrais. Nossos direitos sociais sofrem um retrocesso em escala nacional. Os industriais da poderosa e vende-pátrias Confederação da Indústria (Pato amarelo), atrelados ao mandato tampão do parasita Michel Temer, extrapolaram em suas atitudes ao impor mandamentos contra a classe trabalhadora, que retrocedeu a Lei de Aposentadoria para a antiga Lei do Sexagenário. Todo escravo ganhava a liberdade aos 60 anos. Para os industriais devemos ultrapassar a antiga lei escravista em 5 anos, trabalhar até os 65 anos.

CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA
As Ligas e Sindicatos Rurais de todo o país já deram o pontapé, e em todas as bases rurais denunciam e contestam o rombo na previdência, só observar os descontos na folha de pagamento, é muito dinheiro. Largou o governo divulgando um déficit de R$ 149,7 bilhões, sendo a Previdência Rural responsável por R$ 103,3 bilhões, ou seja, dois terços do suposto déficit. Dados que vêm sendo publicados anualmente pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) sobre as receitas e despesas da Seguridade Social contradizem essa afirmação do governo. E denunciamos juntamente o calote dado pelos fazendeiros e latifundiários, 30% da mão de obra não tem recolhida nenhum tipo de contribuição para os cofres da previdência, só para os bolsos do agronegócio. A dívida desse setor parasita já chega a quatro trilhões com os cofres públicos. 

CONTRA O FECHAMENTO DAS ESCOLAS RURAIS
Mais de 59 fechadas em São Paulo num total de 32,5 mil no Brasil, nos últimos 15 anos. A demissão dos professores e funcionários evidencia um modelo que tenta arruinar com o modo de vida do sertanejo nos bairros e distritos rurais.

CONTRA O FECHAMENTO DE SALAS DE AULAS E ESCOLAS / CONTRA O FIM DO ENSINO NOTURNO
Em todas as escolas os grêmios estudantis devem se recusar a aceitar o fechamento de salas, o fechamento de escolas, e o fechamento das salas no período noturno. Os políticos ligados as esferas do poder devem ser escrachados e cobrados a todo o momento.

CONTRA A EXTINÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA, GEOGRAFIA, EDUCAÇÃO FÍSICA E ARTE.
O governo pretende formar mão de obra ignorante e alienada. Essas matérias são as que ajudam a construir um cidadão crítico, diferente de um pau mandado obediente a condição de escravo.

CONTRA A EXTINÇÃO DAS MATÉRIAS DE TÉCNICAS AGRÍCOLAS NOS MUNICÍPIOS RURAIS
Contratação imediata de professores e retomada dos conteúdos abandonados.

PELA VALORIZAÇÃO SALARIAL DOS PROFESSORES
Que o salário dos professores seja maior que dos políticos, por um vale alimentação digno, por auxilio transporte digno e que atenda aos absurdos aumentos nos preços dos combustíveis dos últimos anos.

CONTRA AS EMPRESAS DE TRANSPORTE PRIVADAS QUE RETIRARAM A MEIA PASSAGEM DOS PROFESSORES
Atreladas a mandatos de prefeitos vigaristas as empresas de transporte publico, reféns de empresários parasitas estão tirando esse direito dos professores, muitos já pagam para trabalhar e a situação só piora.

VALE ALIMENTAÇÃO DIGNO/MERENDA ESCOLAR
O vale alimentação não da para comprar uma coxinha. Isso mostra a arrogância e a hipocrisia das campanhas eleitoreiras que prometem melhoras na educação, mas que não passam de mentiras de período eleitoral. CONTRA A MÁFIA DA MERENDA ESCOLAR! DERRUBAR O TUCANISTÃO!

ABAIXO O GOVERNO!
TERRA, TRABALHO, PÃO E LIBERDADE!

LIGA SINDICAL OPERÁRIA E CAMPONESA

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

LIGA DE DEFESA DA EDUCAÇÃO



Construir as Oposições Classistas e Combativas na Apeoesp. Pela reconstrução do Sindicalismo Revolucionário


Os trabalhadores precarizados da Educação Pública do Estado de São Paulo, OFA (Ocupante de Função Atividade), Professores temporários Categoria O em sua maioria, sentenciados pela fragmentação da classe do professorado subdividida pelo governo Alckmin para dificultar a coesão e equiparação salarial, instalando uma relação conflituosa e competitiva entre os docentes que compõe um quadro enorme de profissionais ocupando vagas remanescentes no processo de atribuição de aulas ao início do ano letivo, preenchendo assim a diferença de aulas/classes dos cargos efetivos, vem sofrendo uma campanha de descaso que indica a extinção, orquestrada pela Secretária Estadual da Educação e toda gestão tucana desde então.
Além de um contrato informal que burla a CLT, nossa categoria que não tem um piso salarial estabelecido por lei, ganhando de acordo com o acúmulo de aulas, sofrendo com a instabilidade empregatícia, superlotação de salas de aula e uma gestão escolar ineficaz que compõe um cabide de emprego e cargos comissionados nas delegacias de ensino. Sem ao menos um plano de saúde decente (IAMSPE), professores padecem de doenças ocupacionais e precocemente são desmotivados quando não inferiorizados.
Apontamos que há um problema estrutural que vem esfacelando o ensino público desvalorizando o profissional da educação e pavimentando o caminho da privatização há décadas, com a terceirização da merenda, limpeza, materiais didáticos e sucateamento total do espaço físico escolar e ensino. O plano de arrematar a escola pública a preço de banana se expressa nas políticas arbitrárias tais como a Reorganização Escolar e a MP do Ensino Médio, que consagram o intento privatizador. Somado a isso projetos como Escola Sem Partido e Lei da Mordaça acentuam o caráter fascista do projeto nefasto de desmanche da educação.
O problema da meritocracia como aparelho ideológico do estado e a bonificação são elementos que além de coibir a carreira livre impõe um modelo pedagógico fundado na lógica liberal burguesa que refina o individualismo e desgasta a possibilidade de uma real consciência de classe pautada na autonomia e igualitarismo. O que provoca uma mentalidade conservadora calcada na educação bancária e tecnicista e desgasta as alternativas de organização com parcela de reacionários que se formam na concepção mercantil da educação.
Os professores Categoria O assim como os professores categoria V, eventuais representam um volume significativo na base da categoria do professorado. Entendemos que como Profissionais da Educação, nossos direitos teriam de ser respeitados, mas, partindo de uma análise critica da gestão pública administrativa conduzida por parâmetros guiados pelos interesses do capital na educação e todo funcionalismo do estado a serviço dos interesses neoliberais, apontamos as seguintes afirmativas a respeito de toda situação desgastante e o caráter emergencial das oposições se firmarem dentro e fora do sindicato oficial - APEOESP – construindo o embrião do sindicalismo de ruptura, revolucionário, que afirme o antiestatismo, o classismo e a ação direta, pleiteando a Greve Geral como instrumento legítimo reivindicativo dos trabalhadores precarizados da educação.
Para tanto, é necessária a aliança classista dos trabalhadores da educação em oposição ao modelo do sindicato oficial aparelhado pela burocracia, carreirismo e centralismo da CUT, CNTE, CTB e CONLUTAS, essa última compondo uma “oposição alterativa” – do PSTU e PSOL e ambas anteriores blindadas pelo partidarismo do PT e PCdoB, antes vinculada ao Ministério do Trabalho no governo Lula e Dilma. A Apeoesp está viciada do corporativismo, típicos do modelo fascista que o varguismo adotou para cooptar a classe trabalhadora. Muitas das demandas da categoria, reivindicações de base há anos não são alcançadas devido a negociatas de gabinetes da chefia e cacicagem sindical pelega com os mandantes da ordem vigente.
A unicidade, carta e imposto sindical, somado a estrutura corporativa cristalizou o movimento do sindicalismo novo, católico de inspiração polonesa se firmando juntamente a total judicialização da entidade,perdendo espaço as assembleias e comitês horizontais da legítima tradição anarcossindicalista e sindicalista revolucionária.
Face à conjuntura de luta, com a demonstração de uma ala autônoma na greve de 2015, dos grupos autonomistas reclamando a retomada do sindicalismo autônomo, de um recorte composto por agremiações de esquerda, partidárias e simpatizantes do sindicalismo revolucionário, somado ao levante secundaristas de 2015, as ocupações em 2016, e uma intensa mobilização de todos os setores públicos da educação e do movimento estudantil resgatando a autonomia e horizontalidade organizativa, rechaçando a esquerda reformista e socialdemocrata, um horizonte se abriu possibilitando a ampliação de um forte movimento insurrecional que afronte o oportunismo e acene para uma organização mais consistente.
Dada todas circunstancias que nos motivam a impulsionar as reinvindicações para além dos ajustes salariais, planos de cargo e carreira e demais demandas comuns da categoria, necessitamos de uma organização genuinamente combativa, comprometida com a adesão de companheiros que façam acordo comum com a reconstrução do Sindicalismo Revolucionário na Educação, partindo da camada estratificada da categoria, nós Professores OFA.

COMUNICADO PÚBLICO



A Direção da Federação dos Empregados Rurais Assalariados no Estado de São Paulo - FERAESP, entidade sindical representativa da categoria dos assalariados rurais em segundo grau, e considerando as deliberações da Diretoria Executiva, FAZ SABER A TODOS OS INTERESSADOS, EM ESPECIAL OS SINDICATOS DE PRIMEIRO GRAU, FILIADOS DA FERAESP, QUE: 1) em reunião realizada pela Diretoria Executiva nos dias 28 e 29 de setembro de 2016, deliberou-se pela PERDA DE MANDATO do PRESIDENTE DA FEDERAÇÂO, SR. ELIO NEVES, pelos fatos a seguir expostos:
a) Malversação dos recursos financeiros e patrimoniais da Entidade;
b) Dilapidação do Patrimônio da Entidade;
c) Grave Violação estatutária.
Por fim, faz saber que será procedida a contratação de empresa especializada a fim de ser realizada a apuração de isenta auditoria contábil e fiscal, e, após, colocará à disposição dos sindicatos associados e as medidas a serem tomadas.  Por ser a expressão da verdade, firma a presente.
Araraquara em 29 de setembro de 2016
A Diretoria Executiva