sábado, 12 de agosto de 2017

[LSA] LIBERTEM RAFAEL BRAGA


A negativa posição diante do pedido de habeas corpus a Rafael Braga, na terça-feira (8) expôs a real face do Estado fascista e carcerário brasileiro. Nossas organizações se posicionam contrárias à decisão da desembargadora relatora Katya Monnerat e o revisor Antônio Boente que votaram pela manutenção da prisão.
A prisão de Rafael Braga é intensamente criticada pelos ativistas da Liga Sindical Operária e Camponesa, Liga de Defesa da Educação e pela Liga de Defesa das Mulheres. Apoiamos e acompanhamos as vigílias em diversas cidades – como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília – em defesa de Rafael. Estaremos atuando em colaboração com os comitês e coletivos da luta anticarcerária.
Libertem Rafael Braga Já!

Liga Sindical Anticarcerária - 12/08/2017

[LDE] Organizar os Professores Categoria "O" para enfrentar as medidas Anti-povo do Governo Alckimin

[INTERVENÇÃO DA LDE NO ENCONTRO ESTADUAL DOS PROFESSORES/AS CATEGORIA "O"]
- Construir as Oposições Classistas e Combativas na Apeoesp. Pela recons/rução do Sindicalismo Revolucionário. -
Os trabalhadores precarizados da Educação Pública do Estado de São Paulo, OFA (Ocupante de Função Atividade), Professores temporários Categoria O em sua maioria, sentenciados pela fragmentação da classe do professorado subdividida pelo governo Alckmin para dificultar a coesão e equiparação salarial, instalando uma relação conflituosa e competitiva entre os docentes que compõe um quadro enorme de profissionais ocupando vagas remanescentes no processo de atribuição de aulas ao início do ano letivo, preenchendo assim a diferença de aulas/classes dos cargos efetivos, vem sofrendo uma campanha de descaso que indica a extinção, orquestrada pela Secretária Estadual da Educação e toda gestão tucana desde então.
Além de um contrato informal que burla a CLT, nossa categoria que não tem um piso salarial do magistério estabelecido por lei, ganhando de acordo com o acúmulo de aulas, sofrendo com a instabilidade empregatícia, superlotação de salas de aula e uma gestão escolar ineficaz que compõe um cabide de emprego e cargos comissionados nas delegacias de ensino. Sem ao menos um plano de saúde decente (IAMSPE), professores padecem de doenças ocupacionais e precocemente são desmotivados quando não inferiorizados.
Apontamos que há um problema estrutural que vem esfacelando o ensino público desvalorizando o profissional da educação e pavimentando o caminho da privatização há décadas, com a terceirização da merenda, limpeza, materiais didáticos e sucateamento total do espaço físico escolar e ensino. O plano de arrematar a escola pública a preço de banana se expressa nas políticas arbitrárias tais como a Reorganização Escolar e a MP do Ensino Médio, que consagram o intento privatizador. Somado a isso projetos como Escola Sem Partido e Lei da Mordaça acentuam o caráter fascista do projeto nefasto de desmanche da educação.
O problema da meritocracia como aparelho ideológico do estado e a bonificação são elementos que além de coibir a carreira livre impõe um modelo pedagógico fundado na lógica liberal burguesa que refina o individualismo e desgasta a possibilidade de uma real consciência de classe pautada na autonomia e igualitarismo. O que provoca uma mentalidade conservadora calcada na educação bancária e tecnicista e desgasta as alternativas de organização com parcela de reacionários que se formam na concepção mercantil da educação.
Os professores Categoria O assim como os professores categoria V, eventuais representam um volume significativo na base da categoria do professorado. Entendemos que como Profissionais da Educação, nossos direitos teriam de ser respeitados, mas, partindo de uma análise critica da gestão pública administrativa conduzida por parâmetros guiados pelos interesses do capital na educação e todo funcionalismo do estado a serviço dos interesses neoliberais, apontamos as seguintes afirmativas a respeito de toda situação desgastante e o caráter emergencial das oposições se firmarem dentro e fora do sindicato oficial - APEOESP – construindo o embrião do sindicalismo de ruptura, revolucionário, que afirme o antiestatismo, o classismo e a ação direta, pleiteando a Greve Geral como instrumento legítimo reivindicativo dos trabalhadores precarizados da educação.
Para tanto, é necessária a aliança classista dos trabalhadores da educação em oposição ao modelo do sindicato oficial aparelhado pela burocracia, carreirismo e centralismo da CUT, CNTE, CTB (Artsind - articulação Chapa 1), PCO (Chapa 2) e CONLUTAS, essa última compondo uma “oposição alterativa” – do PSTU e PSOL (Chapa 3) e ambas anteriores blindadas pelo partidarismo do PT e PCdoB, antes vinculada ao Ministério do Trabalho no governo Lula e Dilma. A Apeoesp está viciada do corporativismo, típicos do modelo fascista que o varguismo adotou para cooptar a classe trabalhadora. Muitas das demandas da categoria, reivindicações de base há anos não são alcançadas devido a negociatas de gabinetes da chefia e cacicagem sindical pelega com os mandantes da ordem vigente.
A unicidade, carta e imposto sindical, somado a estrutura corporativa cristalizou o movimento do sindicalismo novo, católico de inspiração polonesa se firmando juntamente a total judicialização da entidade,perdendo espaço as assembleias e comitês horizontais da legítima tradição anarcossindicalista e sindicalista revolucionária.
Face à conjuntura de luta, com a demonstração de uma ala combativa na greve de 2015, dos grupos autonomistas reclamando a retomada do sindicalismo autônomo, de um recorte composto por agremiações de esquerda, partidárias e simpatizantes do sindicalismo revolucionário, somado ao levante secundaristas de 2015, as ocupações em 2016, e uma intensa mobilização de todos os setores públicos da educação e do movimento estudantil resgatando a autonomia e horizontalidade organizativa, rechaçando a esquerda reformista e socialdemocrata, um horizonte se abriu possibilitando a ampliação de um forte movimento insurrecional que afronte o oportunismo e acene para uma organização mais consistente.
Dada todas circunstancias que nos motivam a impulsionar as reivindicações para além dos ajustes salariais, planos de cargo e carreira e demais demandas comuns da categoria, necessitamos de uma organização genuinamente combativa, comprometida com a adesão de companheiros que façam acordo comum com a reconstrução do Sindicalismo Revolucionário na Educação, partindo da camada estratificada da categoria, nós Professores OFA.
- CONTRA O DESMANCHE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E O PROJETO PRIVATISTA!
- CONTRA A MP 746/2016, REFORMA DO ENSINO MÉDIO!
- ABAIXO A ESCOLA SEM PARTIDO, LEI DA MORDAÇA E ESCOLAS MILITARES!
- POR UMA EDUCAÇÃO POPULAR, EMANCIPATÓRIA, LAICA E UNIVERSAL AUTOGERIDA PELOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO!
- PELA CONSTRUÇÃO DE GRÊMIOS E OPOSIÇÕES COMBATIVAS E INDEPENDENTES!
- PELA GARANTIA DE DIREITOS E RESPEITO AOS SECUNDARISTAS E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!
- ALIANÇA CLASSISTA DOS PROFESSORES, ESTUDANTES E SERVIDORES PRECARIZADOS!

[LDM] Anarcafeministas Debatem a Luta da Mullher Indígena em São Paulo


A LDM - Liga de Defesa das Mulheres - e a Ocupação Marias da Consolação fazem o chamado para as mulheres participarem da roda de conversa sobre A LUTA DA MULHER INDÍGENA, com a participação das indígenas Letycia Rendy Yobá e Sônia Barbosa Ara Mirim (Liderança Guarani do Jaraguá).

Local: Marias da Consolação - Rua Consolação, 1918, SP.
A partir das 14h.

SOBRE AS CONVIDADAS:

LETYCIA RENDY YOBÁ é indígena, historiadora, professora com especialização em História e Culturas Indígenas. Educadora social , educadora pela arte e educação na periferia de São Paulo. 

SONIA BARBOSA ARA MIRIM é liderança indígena no Jaraguá - SP Capital, luta por demarcação de terras e por melhorias para sua comunidade. É também profissional da Enfermagem.


Evento no Facebook
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